A luta de ser mulher


Eu não sei muito sobre política e, também, sobre a vida de Marielle Francisco da Silva, porém na noite do dia 14 de Março de 2018 todos conheceram um pouco mais de sua trajetória. 



Mulher, negra, feminista, da favela e política, de apenas 38 anos, foi assassinada com 4 tiros na cabeça, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio de Janeiro.  O início de sua militância por direitos humanos tem um fator em comum com o fim de sua vida: a violência. O motorista Anderson Pedro Gomes, de 39 anos, que dirigia o carro da vereadora, também morreu na hora.

Marielle Franco, como conhecida, era referência na luta por esses direitos. A mais recente conquista na área foi o mandato de vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. 

Em suas redes sociais sempre publicava as batalhas do dia a dia, por ser mulher e lutar pelos seus ideias.


Divulgação: Facebook


Em 10 de Março deste ano, ela publicou sua última denúncia, em seu perfil de redes sociais, eram indícios de que policiais do 41º Batalhão de Polícia Militar haviam cometido abusos de autoridade contra moradores do bairro de Acari (RJ).

Marielle é apenas um exemplo dos casos de suspeita de "queima de arquivo", envolvendo escândalos de PMS, política e muita sujeira que acontece no país. Além de que, segundo um levantamento feito pelo G1, em 2017, confirmou que 4.473 mulheres foram assassinadas no Brasil. Isso equivale a doze mulheres por dia ou, pior, uma a cada duas horas.

Alguém tem alguma dúvida de que tenha sido a denúncia citada, a causa de sua morte? E, por que a justiça ainda tem coragem de dizer que o crime ainda é suspeito de execução?


Por hoje é só. Espero que você, mulher, assim como Marielle, não tenha medo de mostrar a sua opinião, seu objetivo de atingir a igualdade de direitos. Não pode se calar diante desses e outros crimes que, continuarão existindo, se nada for feito. 

Meus sentimentos a família de Marielle.

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